sábado, 13 de setembro de 2014

Com uso exclusivo de canais digitais, 4 milhões podem ficar sem TV aberta




#COMENTÁRIO

Novidades à vista, daqui a pouco mais de um ano os sinais de televisão analógica, as tradicionais, começarão a serem desligados e o Brasil terá que se adaptar com as mudanças.
Os antigos aparelhos de TV com tubos, aqueles caixões, estarão obsoletos e deverão virar lixo, muito lixo. É um avanço tecnológico inegável e os brasileiros terão praticamente dois anos para substituírem seus equipamentos.
O que nos dá motivo para reclamar é essa promessa, novamente de nosso governinho vermelho, vamos ter que dar aparelhos de TV ao pessoal do “bolsa família”. Aí já é demais, não é?

Os coitadinhos não têm condições de comprar um aparelho novo, ou um adaptador... Tenha santa paciência... Dar dinheiro a essa gente e não emprego, até já nos aceitamos, mas TV... Se é assim então, porque não um arzinho condicionado, também? Afinal de contas, é muito quente por lá não?





#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Não acha que nosso benemérito governo está exagerando, não?

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JULIA BORBA - DE BRASÍLIA - 13/09/2014  

As regras definidas pelo governo federal permitem que quase 4,2 milhões de residências brasileiras fiquem sem acesso à TV aberta quando ocorrer o desligamento dos canais analógicos, para uso exclusivo dos digitais.
A migração está prevista para ocorrer entre 2016 e 2018, município por município. A primeira cidade a passar pelo processo de desligamento será Brasília, em 2016.
A mudança do modelo garante que os usuários tenham acesso a transmissões de melhor qualidade, em som e imagem. Por outro lado, exige também que as famílias tenham equipamentos mais modernos, como uma TV digital ou um conversor.
De acordo com a norma imposta pelo governo, ainda que 7% da população não consiga atualizar seus aparelhos, o desligamento pode ser feito pelas emissoras.
O resultado seria a ausência completa de sinal na residência de quem não conseguir se equipar a tempo.

DOAÇÃO
A população de baixa renda, atendida pelo programa Bolsa Família, receberá os aparelhos de graça.
Por isso, devem fazer parte desde universo de 7% uma parcela da população da classe D, que possui renda familiar baixa, mas não o suficiente para se beneficiar do programa social.
"A gente não quer 93% de penetração da TV aberta nos domicílios, queremos manter os atuais 99%", disse Daniel Slaviero, presidente da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV).
"Ao mesmo tempo entendemos que é preciso estabelecer um critério mínimo para iniciar o processo."
Segundo ele, a quantidade de brasileiros que pode ter de lidar com o sinal cortado dependerá, principalmente, do êxito das campanhas de conscientização e de uma distribuição eficiente dos conversores para baixa renda.
Caso as campanhas tenham sucesso, o percentual de pessoas sem acesso à programação pode ser inferior a 7%. Se não houver iniciativa para compra dos equipamentos e não se chegar a 93% de participação o desligamento dos canais será adiado.
O preço de um conversor digital é cerca de R$ 110. A expectativa é de que o valor caia para R$ 80. 


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